Cine & Pipoca: Meu namorado é um zumbi
Olá estimados leitores, confesso que não iria postar
nada no blog hoje, mas acabei não resistindo e decidi portar sobre um filme que
eu assisti recentemente, assisti mais uma vez hoje e que, para mim, é um dos
melhores do gênero atualmente.
Como todos sabem não é de hoje que o cinema e a
literatura andam lado a lado e conseguem ótimos resultados nas telinhas,
justamente por isso é que venho aqui para comentar e, claro, indicar um filme
baseado em um livro que não li, mas que se for tão bacana quando o filme
realmente vale a pena ser lido. Bom, o filme a que estou me referindo é o “Meu
namorado é um zumbi” baseado no livro de Isaac Marion e intitulado de “Sangue
Quente”.
Antes de mais nada, creio que esse título genérico do
filme se deu para chamar o público adolescente e abarrotar as salas de cinemas
com mais um blockbuster, mas não
pense que por causa disso o filme não vale a pena porque certamente você poderá
se arrepender.
Enfim, antes da crítica do filme, segue ficha técnica
e sinopse para deixar o estimado leitor por dentro da trama recheada de
mortos-vivos.
Título no Brasil: Meu Namorado é Um Zumbi
Título Original: Warm Bodies
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 98 minutos
Ano de Lançamento: 2013
Direção: Jonathan Levine
Sinopse: Em
um mundo pós-apocalíptico, o zumbi R. (Nicholas Hoult) faz amizade com a humana
Julie (Teresa Palmer), a namorada de uma de suas vítimas. O envolvimento dos
dois acaba despertando uma reação em cadeia que o transformará, assim como
outros mortos-vivos, perseguidos pelo general Grigio (John Malkovich).
Fonte:Interfilmes.com
Crítica: Sabendo que o filme traz a história de amor improvável
de um zumbi chamado R (Nicholas Holt) por uma humana Julie (Teresa Palmer) a
primeira vista podemos pensar que o romance em si não vingará uma vez que
zumbis não são como outros seres do imaginário popular_ tais como os vampiros por exemplo_,
ou seja, não tem capacidade intelectual e possuem somente uma fome insaciável
por carne humana fresca e cérebros tenros e macios. Mas a grande sacada de “Meu
namorado é um zumbi” é seguir na contracorrente das produções do gênero trazendo
zumbis, de certo modo, mais parecidos com os seres humanos comuns do que se
possa imaginar, exemplo disso é o próprio R que em meio a reflexões e
nostalgias se questiona várias vezes sobre sua atual condição ao longo do filme,
que, aliás, é cheio de mensagens, umas visíveis e outras nem tanto.
Observa-se também certa crítica a sociedade consumista
em que vivemos onde, muitas vezes, somos engolidos pelo capitalismo desenfreado
e passamos a viver de acordo não com nossas vontades, mas com as imposições do
cotidiano de uma sociedade globalizada, acelerada e que exige sempre e cada vez
mais e mais das pessoas, talvez por isso o próprio R fique imaginando o que as
pessoas, incluso ele mesmo, faziam antes de se tornarem zumbis.
Agora, há uma passagem no filme que nos remete há um
passado nem tão distante assim como o famoso “muro de Berlin” que durante a
Guerra Fria dividiu a Alemanha ao meio e representava a divisão do socialismo e
do capitalismo, simbolizando, entre tantas coisas, a supressão da liberdade uma
vez que representou para os alemães a suspensão de seu direito de ir e vir,
algo muito latente no filme em que um enorme muro divide o que sobrou de uma
metrópole devastada por um apocalipse zumbi do local em que massa infectada
vive sempre a espreita, esperando a melhor oportunidade de obter carne fresca.
Enfim, cada um que assistir ao filme poderá ver as coisas
de um ângulo diferente, mas acho que a questão da critica a sociedade é bem
latente bem como o fato da representação do sangue que no filme, meus caros leitores,
é vida sim, pois a única chance que o pobre zumbi apaixonado R tem de não
morrer definitivamente é mostrar que tem sangue quente nas veias. Indicadíssimo
este filme!
Acho que nunca assisti nenhum filme sobre Zumbis, tá aí uma boa dia. Tenho este livro há um tempão, mas não li ainda...
ResponderExcluirBeijoks, Van - Blog do Balaio
balaiodelivros.blogspot.com.br
Oi Vanessa, pois é, acho que você deveria ler o livro e, quem sabe, assistir ao filme porque, creio, você não irá se arrepender.
ExcluirBeijocas :)