Li e Recomendo: Tenha um pouco de fé

"Um dia frio, um bom lugar para ler um livro..."

Começo o meu post com a citação de um trecho da música Nem um dia do cantor e compositor Djavan. Gosto dessa música muito embora seja MPB e eu curta mais os acordes de uma guitarra. Enfim,  não é da composição ou do compositor em sim que venho escrever, mas de um livro que li esses dias e resolvi postar a resenha para vocês, caros leitores, no caso de alguém optar por ler a publicação em questão que, menciono desde já, compensa ler. Bom, como não gosto de enrolar, abaixo segue a resenha do livro que, sinceramente, espero que muitas pessoas tenham a oportunidade de ler.


Não importa o caminho quando o objetivo é o mesmo

Há certos livros que de tão instigantes são capazes de levar o leitor as lágrimas, uma vez que é possível chegar num nível de sensibilidade onde refletir de modo mais filosófico sobre as questões da vida torna-se apenas um detalhe a parte.
Partindo do pressuposto acima, ler Tenha Um Pouco de Fé (Mitch Albom , Sextante – 239 páginas) certamente irá lhe fazer refletir sobre questões universais simples, mas que permeiam nossas mentes desde sempre, como o ato de ter fé.
É válido mencionar que não existe, da parte do escritor, qualquer pretensão de levar o leitor a mudar suas crenças particulares, pelo contrário, existe a intenção de observar, dentre muitas coisas, o quanto que em certos momentos da vida pessoas diferenças podem usar a fé de modo muito similar. Desse modo, Mitch Albom, ao narrar uma história real do qual ele fez parte, cumpre bem o papel de dissertar sobre o sentido da vida e da crença que une pessoas, não importando a religião das mesmas, até mesmo porque o caminho que cada um toma ao longo da vida torna-se insignificante quando o objetivo a ser alcançado é o mesmo: Deus. Assim, após ser convidado pelo rabino Albert Lewis a escrever seu discurso fúnebre, Mitch começa a visitá-lo aos finais de semana a fim de conhecer um pouco mais o homem que anos antes havia sido o responsável por transmitir-lhe ensinamentos religiosos, apesar de ele, com o passar do tempo, ter se distanciado um pouco de tudo o que aprendeu com o rabino. Ao mesmo tempo, Mitch conhece Henry Covington, um pastor determinado a salvar sua igreja da ruína e resgatar seus fiéis do mundo das drogas e do crime do qual ele mesmo fizera parte.
Dessa maneira, Mitch Albom passa a mover-se entre dois mundos diferentes_ judeu e cristão, branco e negro, de abundância e parcos recursos_ chegando à conclusão de que em meio a realidades desiguais questões em comum tomam relevância, como a importância de se acreditar em algo superior a nós, bem como o modo pelo qual podemos alcançar tamanha superioridade tendo apenas um pouco de fé. 

Comentários

  1. Esse livro parece mesmo ser um livro bom, não conhecia esse autor e nem sabia que ele tinha um best-seller, obrigada pela dica ;)
    http://coisasdebelaa.blogspot.com.br/

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