Cine & Pipoca Especial: Oscar 2011

 

A maior festa do cinema mundial ocorre hoje e, como não poderia ser diferente, preparei um post interessante sobre a relação do mundo corporativo com alguns dos filmes que concorrerão a uma estatueta no Oscar 2011. Na verdade, adaptei uma notícia publicada nesse último dia 25 na seção de economia do IG, assim, caso alguém se interesse e queira dar uma conferida na matéria publicada na net, eis o link que me inspirou neste post: http://economia.ig.com.br/carreiras/o+que+os+filmes+do+oscar+tem+a+ver+com+a+sua+carreira/n1238111706095.html

Bom, abrindo a nossa sessão de cinema ligado ao mundo corporativo com todos os seus altos e baixos, temos o aclamado “Cisne Negro” do diretor Darren Aronofsky, que concorre ao Oscar nas categorias: Melhor filme, Melhor direção, Melhor atriz, Melhor fotografia e Melhor edição.

O filme pode ser relacionado com o mundo corporativo porque a personagem de Natalie Portman, a bailarina Nina, na intenção de mostrar o quanto é boa no que faz, acaba por não saber mais discernir entre o mundo real e o da fantasia, desse modo, entre tantos temas abordados no filme, “a competição entre colegas, a pressão familiar pela perfeição e o assédio de quem tem o poder” ganham destaque até mesmo porque isso ocorre muito nas grandes empresas e pode levar muitas pessoas a ficarem psicologicamente perturbados como Nina.

Em “O discurso do Rei” _ com direção de Tom Hooper e que concorre ao Oscar nas categorias de Melhor filme, Melhor direção, Melhor ator, Melhor ator coadjuvante, Melhor atriz coadjuvante, Melhor roteiro original, Melhor fotografia, Melhor edição, Melhor direção de arte e cenários, Melhor figurino, Melhor trilha sonora e Melhor edição de som_ a gagueira pode interferir, e muito, no cotidiano de uma pessoa, o que pode ser percebido ao vislumbrarmos a história do duque de York (Colin Firth) e futuro rei da Inglaterra. Em relação ao mundo do corporativismo, a timidez e a dificuldade de se expressar diante de outras pessoas podem ser grandes obstáculos quando se busca crescimento profissional, no entanto, a vontade de superação pode ser um grande aliado na hora de contornarmos situações no mínimo desconfortáveis, como o mostrado em O Discurso do Rei.

Já em “A Rede Social” _ dirigido por David Fincher e que concorre ao Oscar nas categorias de Melhor filme, Melhor direção, Melhor ator, Melhor roteiro adaptado, Melhor trilha sonora, Melhor edição, Melhor fotografia e Melhor mixagem de som _, a discussão gira em torno do roubo de ideias, tomando como base a história real do criador do Facebook, Mark Zuckerberg, que no cinema foi interpretado por Jesse Eisenberg. Em relação ao mundo corporativo, a questão da ética e do aproveitamento intelectual são temas polêmicos ainda mais quando muito dinheiro está em jogo.

Agora, no documentário “Trabalho Interno”, de Charles Ferguson e que concorre ao Oscar de Melhor Documentário, pode ser relacionado perfeitamente ao mundo corporativo porque “tenta explicar os motivos da crise econômica que eclodiu nos Estados Unidos em setembro de 2008”. Desse modo, Ferguson, além de tratar da questão da falta de regulamentação financeira, “culpa os altos bônus recebidos pelos executivos e a lógica perversa que faz com que algumas empresas do setor financeiro busquem o lucro a qualquer custo mesmo que para isso tenham de deixar de lado a ética e os interesses de seus clientes.”

Encerrando a nossa sessão de cinema, temos o filme “O Vencedor”, dirigido por David O. Russell e que concorre ao Oscar nas categorias de Melhor filme, Melhor direção, Melhor ator coadjuvante, Melhor atriz coadjuvante, Melhor roteiro original e Melhor edição.

A trama, em relação ao mundo corporativo, trata da questão de muitas vezes não nos sentirmos bem numa profissão e procurarmos mudar, tendo em vista que só há duas alternativas: “desistir, ou acreditar na sua garra e talento e seguir em frente”.