Última leitura do ano: A Química,de Stephenie Meyer

Olá pessoal, antes do fim do ano retorno para postar a resenha do último livro lido em 2016. Creio que agora terei um pouco mais de tempo de postar algo por aqui em 2017, pelo menos assim espero. Em breve um pequeno balanço das leituras feitas a partir da estatística que anualmente o Skoob faz individualmente para seus skoobers. Ao que tudo indica consegui ler mais livros em relação ao ano de 2015, mas comentários sobre leituras serão publicados em breve em post oportuno.
Enfim, a seguir há a resenha que fiz para o recente lançamento literário de Stephenie Meyer (E sim, a criadora da saga de Crepúsculo que divide opiniões entre os que gostam, odeiam ou são indiferentes...)
Bom, em todo caso, apesar do balanço não muito positivo desse novo livro, claro, peço que cada um o leia para tirar as devidas conclusões. Então é isso, espero que gostem da resenha e feliz 2017!!!!



Fraco

Muitos escritores, após se tornarem conhecidos com determinada publicação, que tanto pode ser condensada em volume único ou dividida em trilogias e sagas bem-sucedidas, por vezes, acabam com certa dificuldade de emplacar novos sucessos sendo estigmatizados a obra que o tornou famoso no mundo todo, o que é mais comum do que possamos imaginar. Há ainda os escritores que se sobressaem ao primeiro boom editorial e publicam um sucesso atrás do outro se consagrando no rol dos grandes escritores com grandes títulos, o que não parece ser o caso da escritora Stephenie Meyer que após um longo período sem publicar absolutamente nada "novo" recentemente trouxe ao público leitor uma obra inédita mais voltada para o público adulto do que necessariamente ao público mais jovem, como os leitores da saga de Crepúsculo escrita por ela.
Em A Química (Editora Intrínseca, 495 páginas) nos é apresentado a trama que envolve uma ex-agente especial fugitiva que tem a necessidade de aceitar um novo caso para, quem sabe, poder finalmente parar de fugir, no entanto as coisas não saem como planejado e ela acaba envolvida diretamente com as pessoas a quem deveria exterminar, tudo isso regado a perseguições miraculosas,  momentos de tensão e, claro, envolvimento amoroso da protagonista.
Meyer consegue, de fato, conduzir a trama e controlar o fluxo de informações, o que pode levar o leitor até a última página do livro de modo despretensioso, mas fica no ar uma sensação de que faltou algo, que a primeira vista pode ser ignorado para depois nos levar a concluir que não foi o clichê da história em si que não teve o arremate da atenção do leitor e sim a falta de empatia dos próprios personagens.
Sem delongas, se você for do tipo de leitor devoto de Meyer e não criar grandes expectativas poderá gostar de seu novo livro; agora, se você espera que este se equipare a Saga de Crepúsculo ou ainda ao também bem-sucedido A Hospedeira, seu primeiro romance adulto, recomenda-se a leitura de A Química já sabendo que este não tem a mesma força dos livros anteriores da autora.

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