Li & Recomendo: Por Lugares Incríveis
Olá leitores,
estive fora por muito tempo por dois motivos: bloqueio criativo e falta de
internet, que causou o bloqueio criativo [risos]. Assim, para me redimir dessa
ausência, caso alguém tenha notado [risos], eis que volto a postar neste
querido blog que, infelizmente, ficou um pouco abandonado nos últimos meses.
Como não
poderia deixar de ser, a postagem de hoje é nada mais nada menos que a resenha
de mais um livro lido esse ano_ comecei bem porque esse é o segundo livro que
terminei de ler e isso porque estamos no primeiro mês de 2015_ que me chamou
bastante atenção pela temática abordada e o modo delicado como a autora expôs
essa temática ao escrever a história.
Enfim, deixemos
as delongas de lado e vamos ao que interessa: a reserva de “Lugares Incríveis”.
Sensível
Tratar de um tema espinhoso e que infelizmente
faz parte de nossa sociedade como o caso do suicídio adolescente não é algo
fácil, ainda mais quando se sabe que muitos jovens vêm cada vez mais cedo e por
diversos motivos cometendo semelhante ato contra a própria vida; assim,
escrever sobre o tema exige, no mínimo, sensibilidade sendo exatamente o que o
leitor, independente de se encaixar na categoria adolescente ou não, poderá
vislumbrar em Por Lugares Incríveis (Jennifer
Niven, Editora Seguinte, 2015, 335 páginas) já que a história tem como mote
retratar a vida de dois jovens que encontram um no outro a razão para viverem.
Quando Theodore Finch cogita a
possibilidade de se jogar da torre do sino do colégio em que estuda não contava
encontrar nesse mesmo local Violet Markey, uma das garotas mais populares da
escola e, ao mesmo tempo inacessível a reles mortais como ele, assim, o jovem
se vê obrigado a adiar os preparativos de sua morte para convencer Violet que
há muito mais motivos para ela não pular do que o contrário, por conseguinte ambos
se veem ligados irremediavelmente pela tragédia particular da vida de cada um
já que o primeiro é hostilizado pelos colegas do colégio e negligenciado pela própria
família enquanto a segunda precisa lidar com a perda prematura da irmã mais
velha morta num acidente de carro onde a própria Violet saiu ilesa.
A dupla improvável, Finch-Violet,
então passa a conviver mais de perto sendo um trabalho de geográfica, proposto
com a finalidade de que os alunos conheçam mais sobre o estado onde moram, o
responsável por estreitar os laços de amizade desses dois jovens desafortunados
que descobrem, também, no amor juvenil mais um motivo para seguirem adiante.
A trama narrada em Lugares Incríveis consegue sensibilizar
o leitor de modo a fazê-lo refletir sobre a importância de se aproveitar a vida
como se a cada dia fosse um último suspiro. Jeniffer Niven, de modo habilidoso,
sensível e nenhum pouco piegas retrata a questão da depressão e, por
conseguinte, do suicídio adolescente de modo que muito poucos poderiam
retratar, até mesmo porque a própria história de Finch e Violet, em certa
medida, não deixa de ser autobiográfica já que a própria autora teve que lidar
com a perda de alguém a quem amava.
Portanto, a leitura do livro em
questão não é recomendada somente para o público jovem, mas também para aqueles
que enxergaram na história traços de alguma realidade atualmente vivenciada ou
anteriormente vivida, além, é claro, de servir de instrumento de informação
para os que querem compreender, ainda que um pouco, a questão do suicídio sem
que o mesmo seja rotulado e banalizado.
Parabéns pela resenha Lucy! Já li Lugares Incríveis e amei! Beijo!
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