Li e Recomendo: Chama Imortal


Olá galera, voltei para de cara postar  a resenha do livro da autora parceira aqui do blog, a Valentine Cirano. Mais uma vez gostaria de agradecê-la por  ter me presenteado com um de seus livros, o Chama Imortal, que recomendo a todos que gostam de romance. Espero que apreciem a resenha e, se possível, deixem um comentário no blog. Até mais!


Só o amor liberta

“Por quanto tempo perdura o verdadeiro amor?” é uma das perguntas que Valentine Cirano faz logo na sinopse de seu mais recente livro, o Chama Imortal (Editora Reflexão, 2010 – 340 páginas), que conta a história de dois guerreiros, Lohanna e Nivar, agraciados ou amaldiçoados, dependendo do ponto de vista de cada um, com a imortalidade.
O livro em si apresenta uma narrativa simples e que, apesar do descuido dos revisores em alguns trechos, instiga o leitor a querer saber o desfecho do romance escrito por Cirano que, mesmo participando dos eventos narrados como uma simples observadora dos fatos, possibilita que o leitor reflita sobre certas questões da vida e, principalmente, sobres as chamadas “questões do coração” ou do amor, afinal, é por intermédio desse sentimento avassalador e profundo que nós, enquanto seres humanos, podemos nos redimir de nossas falhas.
Analisando os aspectos mais relevantes de Chama Imortal, podemos perceber que o grande vilão da história, se assim podemos definir, não é um personagem em específico, mas a própria imortalidade já que é ela quem faz com que os protagonistas vivam peregrinando de um lugar para o outro em plena solidão. Desse modo, o viver para sempre, ao contrário do que muitos podem pensar, não é algo tão bom, pelo contrário, é uma prisão que tem por cativo o amor de duas pessoas que se veem impossibilitados de ficarem juntas por, entre muitas coisas, medo do desconhecido e dificuldade em deixar para traz uma vida que, ao final de tudo, já nem existe mais.
Em relação aos personagens centrais da trama, Lohanna, apesar dos erros que cometeu, é a que mais se aproxima de um ser humano enquanto que o excesso de integridade de Nivar o coloca no patamar de ser idealizado, entretanto, a falta de convicção e medos de uma são contrabalançados pelo bom caráter do outro e é justamente isso que fortalece a narrativa e a encaminha para seu desfecho previsível, mas ainda sim muito aguardado. Desse modo, ler Chama Imortal, é uma experiência agradável e, em certa medida, reflexiva, justamente pelas questões filosóficas que podem ser levantadas sobre o amor e sobre a questão do transcorrer do tempo na vida das pessoas. 

Comentários

  1. Parabéns pela resenha Lucy! Estou ansiosa para ler Chama Imortal. Beijos!

    ResponderExcluir
  2. Valeu Nessa. Acho que você vai gostar do livro assim como eu gostei. Até mais :)

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Li & Recomendo: O senhor das moscas

Li & Recomendo: Deixados para trás

Novas TAGs