Li & recomendo: Julieta

Olá pessoas, o dia dos namorados está aí e eu não poderia deixar passar essa data em branco, tudo bem que ainda esteja à espera do meu Dom Juan, mesmo assim, decidi postar uma dica de livro para aquecer os corações das apaixonadas espalhadas mundo a fora. Gostaria de lembrar que no decorrer desses dias trarei mais algumas dicas de livros e, claro, filmes para quem optar em assistir a uma boa história agarradinha com o namorado ou, como no meu caso, com o travesseiro mesmo !!!!  Espero que gostem das dicas que darei e, para para começar, abaixo segue a resenha de Julieta, recente lançamento do selo Arqueiro da Editora Sextante, portanto não fique confuso se você ainda ver  por aí alguma edição de Julieta pela Sextante, como é o caso da edição que tenho aqui na minha estante.


Um livro para mulheres modernas e românticas

Em Julieta (Anne Fortier, Sextante – 445 páginas), o leitor pode acompanhar a história de Julie Jacobs que, após a morte da tia-avó Rose, viaja até Siena, na Itália, a fim de averiguar a possível existência de uma relíquia de família antiga e cheia de mistérios.
A jovem Julie, cujo nome verdadeiro é Giulietta Tolomei, a princípio, não acredita na existência de nenhum tesouro, mas, conforme os dias passam e ela vai se aprofundando na história de seus antepassados, começa a ter motivos para acreditar ser a herdeira de uma preciosidade familiar acompanhada de uma maldição de mais de 600 anos que atravessou os séculos e foi eternizada por Shakespeare. Desse modo, o enredo de Romeu & Julieta não teria sido “criado ao acaso”, mas teria sido baseada na trágica história de dois jovens enamorados que teriam morrido em decorrência da rixa existente entre as famílias Tolomei e Salimbeni.

O livro em si é agradável e cheio de referências a cartões postais de Siena, mas é possível antever, muito embora Fortier tenha conseguido manter boa parte dos mistérios da trama, alguns acontecimentos sem muita dificuldade.
Outro ponto que merece destaque em Julieta foi o fato da autora da obra ter intercalado a trama central com outras três tramas que, na verdade, seriam os “bastidores” de Romeu & Julieta tal qual conhecemos. Como assim? Simples. Tanto a versão de Shakespeare quanto as versões de outros escritores citados brevemente no livro de Fortier, seriam apenas esboços da história original, até mesmo porque os Tolomei e os Salimbeni existiram e pelearam entre si durante a Idade Média, o que por si só já dá o tom realista para a história contada em Julieta.
Em vista de todo o desenrolar do enredo criado por Fortier, pode-se dizer que o amor é subtendido como um sentimento que tanto pode destruir como salvar, porém, e talvez acima de qualquer outra coisa, ele é visto como um sentimento que liberta e imortaliza a própria alma, muito além do plano físico, afinal, Romeu & Julieta (ou Romeo & Giulietta), seja na versão de Shakespeare ou de outros escritores, viram na morte à possibilidade de ficarem juntos por toda a eternidade.

Comentários

  1. Parabéns pela resenha Lucy! Estou ansiosa para ler Julieta. Beijos!

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  2. olá visite meu Blog e dê sua opinião

    Bjus

    http://aleitoracassia.blogspot.com/

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