Especial: sexta-feira 13

Olá, caros leitores, então, ontem postei algo muito superficial acerca da sexta-feira 13, todavia, para compensar o fato de eu não ter escrito quase nada, preparei um pequeno especial sobre essa data que, para mim ao menos, é especial por toda série de simbolismos que representa. Talvez seja porque gosto muito desta questão dos números e seus significados, mesmo algumas pessoas imaginando que os números são apenas números. Enfim, vai ver que sou mesmo do tipo muito supersticiosa. Bom, de qualquer modo, a seguir algumas informações sobre a origem desta data, além, é claro e para não perder o costume, de dica de filme e livro para quem, assim como eu, curte alguma coisa mais aterrorizante numa boa sexta-feira treze.

Clique aqui para conhecer o site de onde foi retirado a matéria a seguir.

Por Rainer Sousa

Há muito tempo, certos dias ou épocas do ano são compreendidas como impregnadas de algum tipo de infortúnio ou má sorte. Atualmente, o encontro do dia 13 com a sexta-feira é repleto de lendas e crendices que deixam os mais supersticiosos de cabelo em pé. Como se não bastasse isso, o cinema norte-americano tratou de imortalizar esta data com uma seqüência de filmes de terror protagonizada por Jason Voorhees, um serial killer que ataca nessa mesma data.


Contudo, poucos sabem dizer qual é a verdadeira origem da “Sexta-feira 13”. De fato, as possibilidades de explicação para esta crença se encontram difundidas em diferentes culturas espalhadas ao redor do mundo. Uma das mais conhecidas justificativas dessa maldição conta que Jesus Cristo foi perseguido por esta data. Antes de ser crucificado em uma sexta-feira, o salvador das religiões cristãs celebrou uma ceia que, ao todo, contava com treze participantes.

Outra explicação sobre essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França, especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.


De acordo com outra história, a maldição da sexta-feira 13 tem a ver com o processo de cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período medieval. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.

Reforçando essa mesma crendice, outra história de origem nórdica fala sobre um grande banquete onde o deus Odin realizou a reunião de outras doze importantes divindades. Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de que um encontro com treze pessoas sempre termina mal.

Apesar de tantos infortúnios associados a essa data, muitos a interpretam com um significado completamente oposto ao que foi aqui explicado. De acordo com os princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Além disso, indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao futuro próspero.


Bem, agora que o caro leitor já sabe um pouco mais sobre o misticismo por trás da famosa “sexta-feira 13”, para encerrar:

Um livro...

Contos de Fantasmas (Daniel Defoe, L&PM Pocket - 128 p.) é um livro de bolso onde o leitor, ávido por histórias sobrenaturais, poderá ter, em certa medida, seu gosto satisfeito pelo modo como Defoe narra as histórias que mais se parecem com aqueles causos que ouvimos em volta da fogueira em dias soturnos ou, aquelas histórias que os "mais velhos" contam com a firme convicção de que são reais e que nos leva, muitas vezes, a sentir um certo arrepio na espinha só de imaginar na possibilidade de tal veracidade. 

O livro se divide em duas partes: Histórias verdadeiras de fantasmas e Fantasmas falsos e aventuras divertidas; onde o leitor vislumbra os "supostos" acontecimentos tal qual foram narrados a Defoe, isto é claro, na primeira parte de livro em que os contos apresentados são baseados em histórias reais o que dá ao livro um toque todo especial.

No entanto, a segunda parte não pode ser desmerecida, mesmo porque, analisando o teor dos contos, podemos perceber não só como as pessoas, por vezes, podem tirar proveito do "fantástico" para enganar os tolos como também, em certos momentos, nos deixamos levar por nossos próprios medos e criamos fantasmas para justificar nossa própria fraqueza de espírito mediante certas situações.
No mais, as histórias são simples e curtas e como todo bom conto não podem ser dissipadas de nossa mente sem antes nos causar algum desconforto. Leitura recomendada.


e um filme...


Sinopse: Barrow, Alasca. Durante os 30 dias do inverno local a cidade fica na mais completa escuridão. Neste período boa parte dos moradores viaja rumo ao sul, mas neste ano a cidade recebeu a visita de seres estranhos: um grupo de vampiros, que pretendem se aproveitar da noite constante para atacar os moradores locais. Para combatê-los um pequeno grupo é reunido, liderado pelo xerife Eben Oleson (Josh Hartnett) e por sua ex-esposa Stella (Melissa George).

Título Original: 30 Days of Night
Ano: 2007
Duração: 113 minutos
Direção: David Slade
Roteiro: Steve Niles, Stuart Beattie, Brian Nelson
Produção: Sam Raimi, Robert G. Tapert
Estúdio: Columbia Pictures
Distribuição: Columbia Picture / Sony Pictures Entertainment


Amei tanto o livro como o filme que, para quem não sabe, é baseado numa série de Graphic novels de mesmo título.
Então é isso, espero ter dado minha contribuição para não deixar a data passar batido, apesar de eu ter postado o conteúdo deste post um dia depois. 

Comentários

  1. Vi os dois filmes e achei o primeiro melhor.Parabéns pelo blog,Lucy! Vou te visitar sempre!

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