Cine & Picoca: Alexandria

Esses dias, ou melhor, ontem à noite, assisti a um filme que simplesmente achei muito interessante, então resolvi que seria mais interessante ainda se eu postasse algo em relação a ele. Pois bem, antes de mais nada, que fique válido que não sou nenhuma crítica especializada, portanto, darei meu ponto de vista focando somente o pouco conhecimento dos fatos retratados no filme e, claro, na minha visão enquanto espectadora, todavia, antes de começar a comentar o filme, nada melhor do que mostrar primeiramente o poster de Alexandria, bem como as informações adicionais da trama.



Sinopse: Sob o domínio Romano, a cidade de Alenxadria é palco de uma das mais violentas rebeliões religiosas de toda história antiga. Judeus e cristãos disputam a soberania política, econômica e religiosa da cidade. Entre o conflito, a bela e brilhante astrônoma Hypatia (Rachel Weisz) lidera um grupo de discípulos que luta para preservar a biblioteca de Alexandria. Dois deles disputam o seu amor: o prefeito Orestes (Oscar Isaac) e o jovem escravo Davus (Max Minghella). Entretanto, Hypatia terá que arriscar a sua vida em uma batalha histórica que mudará o destino da humanidade.

Ficha técnica:

Gênero: Drama/Épico
Censura: 16 ANOS
Título Original: (Agora)
País de Origem: Espanha
Ano de lançamento: 2011
Direção: Alejandro Amenábar.
Elenco: Rachel Weisz, Max Minghella, Oscar Isaac.
Duração: 127 min.





Visto as informações adicionais sobre o filme, agora passemos para uma análise  da trama que tem no elenco dois ganhadores do Oscar (Rachel Weisz e Alejandro Amenábar). Tirando as interpretações que estão na medida, o que pode ser dito sobre o filme é que ele faz um retrato muito interessante dos últimos anos do Império Romano, bem como o conflito existente entre as religiões judaica e cristã, de modo a explorar as questões políticas que culminam com o jogo de interesses e a necessidade desenfreada de se dominar uma cidade, tanto política como economia e religiosamente. É interessante observar também como na trama a visão de Deus é deturpada, uma vez que mata-se em nome dele e acha-se que ao cometer tamanha carnificina a recompensa será a paz  eterna na presença do Senhor. 
Tirando essa questão religiosa que sempre será motivo de controvérsias, a trama gira em torno de uma conhecida, pelo menos de filósofos e historiadores, astrônoma da época que, por não se desfazer de suas crenças na filosofia e a busca pelo conhecimento, desafiou as leias da época de modo muito heroico.
A astrônoma em questão, interpretada por Rachel Weis, chama-se Hypátia e para resumir um pouco a história dessa brilhante figura do passado, eis um breve resumo sobre sua vida:

Hypátia nasceu entre os anos 350 e 370 e morreu em 415 em meio ao conflito religioso entre cristãos e judeus. Segundo o que se conta sobre sua morte, ela teria sido brutalmente torturada e depois teria tido o corpo arrastado pela cidade de Alexandria. Entretanto, os motivos de seu assassinato não é algo totalmente claro, uma vez que há os que afirmam que sua morte tivera mais motivação política do que científica, ou seja, ela teria sido morta pelo fato de ser  amiga do prefeito imperial (Orestes) que, por sua vez, tinha uma relação tensa com o patriarca Cirilo, o que teria irritado os cristão que queriam a recociliação de ambos.


A situação acima pode ser vislumbrada no filme, além, é claro, de uma visão mais romântica sobre certos aspectos da trama, como a relação de Hipátya com seu escravo Davus e, até mesmo, a relação dela com o então prefeito imperial Orestes.
Enfim, melhor do que eu ficar escrevendo sobre o filme é assistí-lo para melhor entendimento do aqui exposto, sendo assim: Bom Filme !!!!

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